sábado, 14 de outubro de 2017

Pele eletrônica leva monitores de saúde ao próximo nível Redação do Site Inovação Tecnológica

Pele eletrônica leva monitores de saúde ao próximo nível

Pele eletrônica levam monitores de saúde ao próximo nível
A imagem inferior é uma ampliação do circuito eletrônico embutido no polímero, visto na parte de cima enviando sinais para um celular. [Imagem: DGIST]
Monitor de saúde
As peles eletrônicas estão melhorando rapidamente.
Este protótipo já é capaz de monitorar a frequência cardíaca, a respiração, o movimento muscular, a taxa de transpiração e outros indicadores e transmitir tudo para um aplicativo no celular por meio de uma conexão sem fios.
Com o sucesso comercial dos aparelhos que fazem esse tipo de monitoramento, mas são muito maiores, Kyung-In Jang e John Rogers, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, acreditam ter descoberto o primeiro nicho para viabilizar o uso prático dos seus circuitos eletrônicos flexíveis, que a equipe vem desenvolvendo há vários anos.
Esta nova versão faz todo o trabalho usando 50 componentes eletrônicos conectados por uma rede de 250 fios helicoidais incorporados em uma camada protetora de silicone. O conjunto todo, que recebe ainda uma camada adesiva para aderir à pele como se fosse um curativo - ou uma tatuagem eletrônica -, mede 3,80 centímetros de diâmetro.
Medicina à distância
Umas das vantagens da pele eletrônica é que o dispositivo dispensa as fitas que prendem os aparelhos atuais em volta do corpo, geralmente fortemente fixadas para que o aparelho permaneça em contato contínuo com a pele, com potencial para prejudicar a circulação sanguínea, principalmente dos esportistas, que representam o principal mercado desses monitores de saúde.
O sistema também não usa baterias, sendo alimentado por energia transmitida à distância.
"Combinando megadados e tecnologias de inteligência artificial, os biossensores sem fios poderão ser usados para desenvolver um sistema médico completo, que permita o acesso portátil à coleta, armazenamento e análise de sinais e informações de saúde.
"Nós vamos realizar estudos adicionais para o desenvolvimento de peles eletrônicas que possam servir de suporte para sistemas de telemedicina interativa e sistemas de tratamento para pacientes em áreas não cobertas por serviços médicos, como nas zonas rurais e em aldeias remotas nas montanhas," disse o professor Jang.

Bibliografia:

Self-assembled three dimensional network designs for soft electronics
Kyung-In Jang et al., John A. Rogers
Nature Communications
Vol.: 8, Article number: 15894
DOI: 10.1038/ncomms15894

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