Mais um duro golpe contra o mercado irregular, em especial aos sonegadores.
Hoje, se um revendedor compra combustível de uma distribuidora que não recolhe impostos, é ele quem vai pagar essa conta. O aviso é dos próprios sindicatos dos postos de combustíveis de São Paulo.
O recado não poderia ser mais claro e traduz, com fidelidade, a chamada "solidariedade tributária". Ou seja, se o sonegador não pagou, quem comprou dele vai pagar. Um ataque certeiro nos chamados devedores contumazes de impostos. A determinação, já em vigor no Estado de São Paulo, se torna mais um dispositivo importante de combate ao mercado irregular de combustíveis, que há anos bagunça o setor de distribuição.
É bastante lógico que os estados não podem, e não devem, abrir mão desses recursos sonegados, que causam, só no setor de combustíveis, um rombo de aproximadamente R$ 14 bi ao ano, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas.
Buscamos elencar em nossa newsletter decisões nesse sentido. Além de São Paulo, outros estados, como Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraná e o Rio Grande do Sul, acenam que seguirão o mesmo caminho.
Ainda nesta edição, tratamos da chamada "Bomba Branca", que de branca não tem nada. Na verdade, uma artimanha montada para burlar a opção do consumidor pela marca de combustível de sua confiança. E, finalmente, fomos atrás de dicas para fugir dos lubrificantes adulterados que contaminam o nosso mercado.
Boa leitura! |
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