Na newsletter Saúde e Comportamento desta semana leia como lidar com a dor da perda de um pet querido? Entenda como fantasias e personagens podem auxiliar na aprendizagem das crianças. Conheça a capiçoba, planta medicinal que oferece diversos benefícios por meio do seu chá. E ainda: saiba como os avisos nos rótulos dos alimentos impactam no consumo e na saúde da população.
Boa leitura!
"PARECE MAIS SEGURO DE HOMEM-ARANHA": COMO FANTASIAS E PERSONAGENS PODEM CONTRIBUIR PARA A APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS
Autoconhecimento, atenção, linguagem e criatividade são exemplos de habilidades cognitivas que as crianças podem desenvolver com a ajuda das fantasias. Segundo Cleo Ribeiro, psicóloga infantil,as fantasias ajudam os pequenos a compreender e expressar o mundo interno. Ou seja, os pensamentos, desejos e emoções. De certa forma, garante a especialista, os trajes permitem que eles sejam quem quiserem, com segurança para explorar essas vivências. Quando uma criança sente medo do escuro, por exemplo, a fantasia de um super-herói pode aumentar o sentimento de coragem.
— O uso da fantasia é um marco no desenvolvimento das crianças, principalmente nessa faixa etária dos dois aos cinco anos. Nessa idade, a criança ainda não tem a aquisição da linguagem completa e nem compreensão de mundo. A fantasia é um veículo de comunicação para informar o que essa criança está vivendo e sentindo.
QUANDO O PET MORRE: O RELATO DA REPÓRTER LARISSA ROSO SOBRE A MORTE DE SUA GATA DE 11 ANOS, E DICAS DE ESPECIALISTA PARA LIDAR COM A DOR
Nossa despedida foi diante de uma mesa de aço inox, em uma casa antiga do bairro Santa Cecília, em Porto Alegre, que eu dificilmente conseguiria localizar outra vez porque ali entrei de cabeça baixa, abraçada em uma caixa de transporte com a alça quebrada. Lembro do reboco aparecendo em uma das paredes do consultório, o que combinava com o aspecto geral de certa decadência. Lembro do veterinário fazendo tudo muito rápido, acelerando o fim do (nosso) pouco tempo que restava. Lembro do peso do corpo dela no meu ombro esquerdo, encaixada ao lado do pescoço, sob a minha cabeça, enquanto eu cantava Estrela, Estrela, de Vitor Ramil. "É bom saber / Que és parte de mim / Assim como és / Parte das manhãs."
"É um luto não reconhecido. A gente tende a silenciar, a não falar mais. Se você disser que perdeu um amigo, terá apoio. Se contar que perdeu um animal, vão te mandar adotar outro", diz a psicóloga Fabiana Nascimento.
Cada um tem um jeito próprio de administrar suas limitações. Apesar do esforço dos coachs insistindo com estratégias milagrosas, as pessoas que preservaram o espírito crítico sabem qual caminho a escolher...
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