É brilhante: infravermelho transformado em luz visível
Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/06/2016
Ilustração do processo de conversão luz infravermelha-luz visível (em cima). Embaixo, foto do dispositivo real e do composto na forma de um pó.[Imagem: Nils W. Rosemann]
Quente vira brilhante
Pesquisadores alemães desenvolveram um composto químico capaz de transformar luz infravermelha em luz branca de alta qualidade, criando um meio barato e eficiente para produzir luz visível.
A luz emitida é extremamente direcional, uma qualidade desejável para aparelhos como microscópios, que requerem alta resolução espacial, ou para aplicações de potência luminosa elevada, como sistemas de projeção de imagens.
Nils Wilhelm Rosemann e seus colegas da Universidade de Marburg fizeram um composto de estanho e enxofre, que se cristaliza com uma estrutura do tipodiamandoide e, em seguida, revestiram-no com ligantes orgânicos.
Quando a luz de um laser infravermelho incide sobre o composto, sua estrutura altera o comprimento de onda da luz através de um processo de interação não-linear, gerando luz com comprimentos de onda que são visíveis ao olho humano.
Luz quente
Rosemann destaca que a luz branca e quente emitida é muito semelhante à luz de uma lâmpada de tungstênio-halogênio padrão (2856 Kelvin), e pode ser ajustada controlando os níveis de excitação do composto por meio do ajuste do laser.
Este dispositivo de conversão pode abrir novas rotas para as tecnologias de iluminação dirigida avançadas, sobretudo porque os materiais utilizados são baratos, largamente disponíveis e escaláveis.
Bibliografia:
A highly efficient directional molecular white-light emitter driven by a continuous-wave laser diode
Nils W. Rosemann, Jens P. Eußner, Andreas Beyer, Stephan W. Koch, Kerstin Volz, Stefanie Dehnen, Sangam Chatterjee
Science
Vol.: 352 Issue 6291 - Pg. 1301-1304
DOI: 10.1126/science.aaf6138
A highly efficient directional molecular white-light emitter driven by a continuous-wave laser diode
Nils W. Rosemann, Jens P. Eußner, Andreas Beyer, Stephan W. Koch, Kerstin Volz, Stefanie Dehnen, Sangam Chatterjee
Science
Vol.: 352 Issue 6291 - Pg. 1301-1304
DOI: 10.1126/science.aaf6138
Nenhum comentário:
Postar um comentário