NASA estudará robô mole para explorar luas
Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/05/2015
A parte traseira do robô-enguia é uma antena que captura energia dos campos magnéticos da lua. [Imagem: NASA/Cornell University/NSF]
Robô mole
A NASA selecionou 15 propostas para a Fase I dos seus Conceitos Avançados Inovadores (NIAC, na sigla em inglês), um programa que visa essencialmente transformar a ficção científica em projetos plausíveis através do desenvolvimento de tecnologias pioneiras.
A Fase 1 do NIAC dá a cada pesquisador ou equipe aproximadamente US$ 100.000 para a realização de um estudo inicial, que deve durar no máximo nove meses. Se os estudos básicos de viabilidade forem bem-sucedidos, a equipe passa para a Fase II, recebendo até US$ 500.000 por dois anos adicionais para o desenvolvimento do conceito.
As propostas escolhidas abrangem uma vasta gama de tecnologias, selecionadas pelo seu potencial para melhorar as futuras missões aeroespaciais.
Uma das propostas selecionadas envolve o desenvolvimento de um robô mole para missões que não podem ser realizadas pelos robôs convencionais. Este robô seria semelhante a uma enguia, com uma pequena antena na parte traseira para retirar energia dos campos magnéticos locais, o que permitiria seu funcionamento por longos períodos.
O objetivo é permitir a exploração anfíbia de luas gigantes como Europa. Um robô de corpo mole também seria uma alternativa ao robô submarino projetado para ser enviado a Titã ou a outras luas com oceanos de subsuperfície.
Satélites atmosféricos
Outra proposta planeja manter dois veículos aéreos não tripulados, parecidos com planadores, ancorados por um cabo ultraforte, voando em altitudes diferentes sem propulsão. O VANT superior usaria a força do vento na baixa estratosfera (a cerca de 18 mil metros) para fornecer sustentação, enquanto o VANT menor funcionaria como leme.
Se for bem-sucedido, este "satélite atmosférico" poderia permanecer na estratosfera por anos, permitindo missões de ciências de observação da Terra, monitoramento ou mesmo sistemas de navegação similares ao GPS, por uma fração do custo das redes de satélites orbitais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário