terça-feira, 21 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
TECH TUDO G1 INFORMA.
USB é tudo igual? Conheça as diferenças entre as versões 2.0 e 3.0
O USB, tipo de conexão que permite unir um periférico ao computador ou a outros dispositivos, foi criado com a proposta de ser uma alternativa para melhorar a qualidade e a velocidade da transferência de dados via portas seriais. O modelo 2.0, padronizado nos anos 2000, veio a popularizar essa tecnologia, que continuamente aprimorada gerou, em 2009, a versão 3.0. Mas você sabe o que diferencia tais versões, ou como essa mudança afeta sua vida?
Não precisa ser um especialista em tecnologia para logo notar a primeira diferença: a velocidade. Enquanto o USB 2.0 dispõe de 480 Mb/s de velocidade, o USB 3.0 disponibiliza 4.8 Gb/s, ou seja, consegue ser pelo menos dez vezes mais rápido na hora de fazer transferência de dados.
Tanto o modelo 2.0 quanto o 3.0 possuem a mesma estrutura de conector (sendo que o do último possui cor azul), o que permite a compatibilidade de ambos em versões diferentes, como por exemplo usar um USB 2.0 em entrada 3.0 ou vice-versa. É claro que, para dispor da "potência" do 3.0, é necessário usá-lo em uma entrada de mesmo valor.
Kingston Data Traveler HyperX 3.0 (Foto: Milena Pereira/TechTudo)
Hoje em dia, todos os notebooks, câmeras fotográficas, pendrives, tablets, smartphones, HD externo, e tantas outras tecnologias possuem entrada USB 2.0, e é crescente o número das que possuem a 3.0. Importante ressaltar que foi o desenvolvimento da versão 2.0 que permitiu que fosse adotado esse padrão nos eletrônicos.
Conector cinza do USB 2.0 (Foto: Reprodução/SXC)
Com os fabricantes não precisando pagar licença de uso pela tecnologia, e com a facilidade de se ter entradas universalmente compatíveis, rapidamente houve a ampliação dos periféricos com USB e, por consequência, sua baixa de preços e popularização.
Enquanto o Universal Serial Bus 2.0 permite enviar ou receber dados, a versão 3.0 possibilita fazer ambas atividades ao mesmo tempo. Isso acontece porque o modelo mais recente é full-duplex, ou seja, possui um modo de operação onde é possível transmitir e receber dados de forma simultânea.
Para além, as novas portas seriais consomem menos eletricidade que o USB 2.0 e ainda são energeticamente mais eficientes. O consumo reduzido se deve pelo modo de standby que o modelo 3.0 adere quando não está sendo utilizado. Em suma: O USB 3.0 é mais veloz, possui mais qualidade e é mais econômico que a versão anterior.
USB 2.0 | USB 3.0 | |
---|---|---|
Velocidade | 480 Mb/s | 4,8 Gb/s |
Intensidade da corrente elétrica | 500 miliampéres | 900 miliampéres |
Tempo gasto e Mb transferidos | 10 minutos = 288.000 Mb | 10 minutos = 2.949.000 Mb |
O que é possível fazer com esse tempo | Baixar 411 filmes de 2 horas (média de 700 Mb). | Baixar 4.213 filmes de 2 horas ( media de 700 Mb). |
domingo, 19 de maio de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
A história do Rádio no Brasil
Edgard Roquete Pinto, antropólogo, foi um dos grandes incentivadores do rádio no Brasil. Cronologicamente, há registros que comprovam que a primeira emissora de rádio brasileira surgiu com a fundação da Rádio Clube de Pernambuco, em Recife, no dia 6 de abril de 1919.
Em 1922, é tida como a primeira irradiação oficial a transmissão feita a partir do alto do corcovado, no Rio de Janeiro, nas comemorações do Centenário da independência do Brasil. ”O rádio é o divertimento do pobre(..), e a informação dos que não sabem ler”,sob estas palavras Roquete Pinto enxergou no rádio um veículo que pudesse difundir a cultura e história brasileira.
Em 1923, são instalados aparelhos receptores na cidade do Rio de Janeiro, idealizada por roquete Pinto. Outras emissoras começaram a surgir não somente com uma programação informativa, mas planejada em primeiros passos para transmitir a nossa música e arte.
Com a evolução tecnológica, nos anos 30, as rádios criaram programas de auditório, o que fez do rádio um veículo popular. Em 1934, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro foi transformada em Rádio Municipal do Rio de Janeiro, popularmente conhecida como rádio Roquete Pinto. As rádio nesta fase se fortaleceram como lançadoras de grandes talentos musicais como Francisco Alves, Vicente Celestino, Dalva de Oliveira, Emilinha Borba, entre outros.
Na década de 50, o rádio difundiu as transmissões esportivas, como a Copa de 58, todos torceram pelo Brasil através do rádio. Em 1953, haviam números que identificaram a existência de cerca de 500 emissoras de rádio no país e quase meio milhão de aparelhos receptores.
Cronologia do Rádio
24 de maio de 1844 - Samuel F. B. Morse envia a primeira mensagem à distância através do telégrafo. O primeiro sistema de comunicação de longa distância que o mundo conheceu.
1850 - O alemão Daniel Ruhmkoff inventa um aparelho capaz de transformar baixa tensão de uma pilha em alta tensão: surge o primeiro emissor de ondas eletromagnéticas.
1853 - O físico australiano Julius Willheim Gintl prova ser possível enviar várias mensagens simultaneamente por uma única linha telegráfica.
1867 - O alemão Siemens cria o dínamo.
1875 - Surge o primeiro serviço permanente de notícias por cabo. No mesmo ano, Alexandre Graham Bell inventa o transdutor magnético, ou microfone.
1877 - Emile Bertiner torna o microfone um equipamento personificado e Thomas A. Edison registra som em cilindros.
1893 - O padre e cientista brasileiro Roberto Landell de Moura realizou a primeira transmissão falada, sem fios, por ondas eletromagnéticas. Sua experiência mais importante - praticamente desconhecida do mundo - foi em São Paulo, quando transmitiu por telegrafia sem fio do alto da avenida Paulista para o alto de Sant'Ana. Todos os equipamentos usados forma inventandos pelo próprio Landell de Moura, com patentes registradas no Brasil em 9 de março de 1901.
1904 - Landell registra a patente do Transmissor de Ondas, do telefone sem fio e do telégrafo sem fio nos EUA.
1905 - A Marinha de Guerra do Brasil realizou várias experiências com a telegrafia por centelhamento no encouraçado Aquidabã.
1895 - O russo Aleksandr S. Popov inventou uma antena capaz de receber freqüências baixas, na faixa de 30kHz. No mesmo ano, próximo à região da Bolonha, na Itália, Guglielmo Marconi conseguiu realizar o que ficou conhecido como a primeira transmissão de sinais sem fio por uma distância de primeiro 400 e em seguida 2 mil metros.
2 de junho de 1896 - O italiano Marconi registra, na Inglaterra, uma patente para um sistema de comunicações sem fio, que mais tarde usa para receber e transmitir sinais em código Morse em um raio de até 3km de distância.
1899 - Realizada uma transmissão de 42km entre dois cruzadores franceses equipados com o dispositivo Ducretet/Popov. Mais tarde, em 28 de março do mesmo ano, Marconi vai mais longe e faz uma transmissão através do Canal da Mancha enviando sinais de Dover para Wimereux.
1900 - Marconi consegue a patente por um processo que permite ao operador do equipamento selecionar um comprimento específico de onda. Em fevereiro deste ano surge a primeira estação comercial, localizada na ilha alemã de Borkum.
1901 - Marconi realiza a primeira transmissão transatlântica. Usando o código Morse, o cientista consegue transmitir entre Poldhu na Comualha britânica e St. John, Newfoundland.
1903 - Criada a Telefunken, com a união da Siemens e da Allgemeine Elektizitats Gesellschaft. Também neste ano, Gustave Ferrie instala uma estação de telégrafo de longa distância na Torre Eiffel, o que permite que o London Times e o New York Times recebam informações sobre o andamento da guerra entre a Rússia e o Japão. Ainda Não era possível transmitir sons, apenas sinais.
1904 - O inglês John Fleming inventa o diodo, uma válvula iônica de dois eletrodos que possibilita finalmente a transmissão do som. Imediatamente, uma estação de radiotelégrafo é construída na costa Adriática, no principado de Montenegro.
1905 - Criado o Ato do Telégrafo Sem fio (Wireless Telegraph Act), no Canadá, que estabelece regras para a obtenção de licença para a telegrafia. No mesmo ano, ocorre a primeira comunicação sem fio da Espanha, realizada entre El Ferol del Caudillo e La Coruña. Neste ano, são descobertas as propriedades da galena (lead sulphide) como detector de sinais radioelétricos.
1906 - O norte-americano Reginald Fessenden constrói o primeiro alternador de alta freqüência e realiza a transmissão da voz humana pelo rádio. Em 25 de outubro, Lee de Forest patenteia, nos Estados Unidos, o triodo - uma válvula de três eletrodos que permite a detecção, transmissão e amplificação dos sinais de rádio.
1908 - O rádio descobre sua vocação de prestação de serviços, com a adoção do sinal SOS, de socorro, internacionalmente.
13 de janeiro de 1910 - A tripulação de um navio em alto mar - a 20km da terra firme - consegue ouvir a voz famosa do tenor italiano Enrico Caruso graça a uma transmissão do Metropolitan Opera House, em Nova Iorque.
1913 - Surge a Wireless Society de Londres, na Inglaterra, que se tornaria mas tarde a Radio Society da Grã-Bretanha.
1915 - Surgem na Alemanha as primeiras transmissões internacionais de programas diários de notícias.
1920 - Surgem, na França, os primeiros rádios a pilha, vendidos com outra inovação: fones de ouvido. Neste período, o jornalismo ocupa parte importante da programação, ganhando um caráter de seriedade econômica depois que a Holanda lança moda ao começar a transmitir o movimento da bolsa de Amsterdam mesclado com noticiário econômico.
1922 - Já existem estações de rádio com programações regulares em quase todo o mundo, incluindo aí a Argentina, Canadá, União Soviética, Espanha e Dinamarca. Em 7 de setembro do mesmo ano, o discurso do presidente da República, Epitácio Pessoa, em comemoração ao centenário da independência do Brasil é transmitido via rádio, trata-se da primeira transmissão oficial pelo novo veículo de comunicação. Foram importados 80 receptores de rádio especialmente para o evento. Em outubro, nasce a britânica BBC (Britsh Broadcasting Company), em paralelo com as primeiras estações de rádio em Shangai, na China, e em Cuba.
1923 - A Itália nacionaliza o rádio por decreto real Ainda em 1923 a França segue o exemplo e transforma o rádio em monopólio estatal. Edgard Roquete Pinto - considerado pai do rádio brasileiro - e Henry Morize fundam em 20 de abril, a primeira rádio brasileira: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, criada para atuar sem fins comerciais. Enquanto o Japão termina e regulamentar as leis de funcionamento do rádio optando por banir a publicidade neste meio de comunicação.
1924 - Suécia cria o modelo de estação de rádio sem anúncios e com um propósito claramente educativo.
1926 - No Japão, a criação da NHK (Nippon Hoso Kyokai) institui o monopólio no país - a companhia acaba incorporando as rádios privadas existentes. Nesta mesma época, no Brasil começa a operar a Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro.
1929 - O Vaticano cria sua primeira rádio, que foi oficialmente inaugurada em 1931.
1934 - Criada a SARBU (South American Radio Broadcasting Union), entidade que reúne o países latino americanos.
1935 - Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai assinam tratado de cooperação técnica em radiodifusão.
1932 - O Decreto nº 21.111, de 1º de março, que regulamentou o Decreto nº 20.047, de maio de 1931, primeiro diploma legal sobre a radiodifusão define o rádio como "serviço de interesse nacional e de finalidade educativa". No mesmo ano, o Decreto nº 21.111, autoriza a veiculação de propaganda pelo rádio, tendo limitado sua manifestação, inicialmente, a 10% da programação.
1935 - A Rádio Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, cria vários programas de notícias.
1936 - É fundada a brasileira Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que foi a primeira em audiência por mais de vinte anos.
30 de outubro de 1938 - Orson Welles vai ao ar deixando milhares de pessoas em pânico com a certeza de que a Terra estaria sendo invadida por extraterrestres com a transmissão de Invasão dos Mundos, peça do escrito H.G. Wells.
1939 - A Alemanha da Hitler proíbe a audiência de rádios estrangeiras. O segundo passo ocorre em 1940, quando as rádios alemãs passam a transmitir a mesma programação de caráter ultra-nacionalista, já totalmente sob o domínio nazista. O presidente francês General Charles de Gaulle também usa o rádio como instrumento de mobilização ao pelar para que os franceses resistam aos ataques alemães pela BBC em Londres.
1940 - O Decreto-Lei no. 2.073, do presidente da República Getúlio Vargas, criou as Empresas Incorporadas ao Patrimônio da União, que entre outras encampou a Rádio Nacional, de propriedade do grupo A Noite. Em 1938, inaugurou-se o programa "A Hora do Brasil".
1941 - Surge o Repórter Esso, criado pela Rádio Nacional, durante a II Guerra Mundial. O programa ficou no ar até 1968.
1942 - Criado o Grande Jornal Falado Tupi, da Rádio Tupi, de São Paulo. A Rádio Nacional do Rio de Janeiro leva o ar a primeira radio novela: "Em busca da felicidade".
1944 - A resistência é avisada, por intermédio da mensagens codificadas, de um iminente desembarque dos aliados na Normandia, no famoso Dia D.
15 de agosto de 1945 - O imperador do Japão anuncia a rendição do país, por rádio, depois das bombas nucleares de Nagasaki e Hiroshima. No mesmo ano, o controle governamental sobre o rádio no Japão é abolido.
1946 - Surgem os gravadores de fita magnética. O início da substituição das válvulas retificadoras por retificadores de selênio, material semicondutor em estado sólido muito menos propício a queimar do que as velhas válvulas a vácuo.
1954 - Chega o Regency TR1, primeiro rádio transistorizado do mundo, lançado nos EUA.
1985 - A japonesa Sony desenvolve um rádio do tamanho de um cartão de crédito.
1990 - Criada a Rede Bandeirantes de Rádio, a primeira do Brasil a operar via satélite com 70 emissoras FM e 60 AM em mais de 80 regiões do País.
2002 - Aprovada emenda constitucional que permite que empresas de comunicação sejam de propriedade pessoas jurídicas e permite a entrada de capital estrangeiro no setor.
R Arnaldo Thá , N 1051 Fazendinha Curitiba PR Tel (41) 3245-3048
Assinar:
Postagens (Atom)