sábado, 27 de dezembro de 2014

CARRO DE PLÁSTICO FEITO EM IMPRESSORA 3D

Mecânica

Você compraria um carro feito em uma impressora 3D?

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/12/2014
Você compraria um carro feito em uma impressora 3D?
Você está pronto para comprar um carro de plástico feito em uma impressora 3D?[Imagem: Local Motors]
Carro impresso
As impressoras 3D já estão por todo lado, inclusive no espaço, fabricando delentes de contato até peças metálicas complexas e robôs.
Mas você estaria pronto para comprar um carro de plástico fabricado por impressão 3D?
A empresa emergente Local Motors acredita que consegue encontrar um número de clientes suficiente para viabilizar sua instalação.
A carroceria do veículo, chamado Strati, é totalmente feita em plástico ABS reforçado com fibra de carbono.
São 212 camadas depositadas pelo processo de fabricação aditiva que a empresa chama de "modelagem por deposição fundida".
Cada carro leva 44 horas para ser impresso, mas a empresa pretende chegar às 24 horas quando as autoridades dos EUA autorizarem que o Strati circule pelas ruas, quando ele então poderá começar a ser vendido - a expectativa é que isso ocorra em 2015.
O Strati é 100% elétrico, com "transmissão automática de velocidade única", segundo a empresa, e velocidade máxima de 80 km/h.
As baterias de 6,1 kW/h prometem uma autonomia de 100 km e um tempo de recarga de 3,5 horas.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ROBÔ SUBSTITUTO


Robótica

NASA apresenta Robô Substituto

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/12/2014
NASA apresenta Robô Substituto
Como no cinema, a intenção do robô Substituto é "ampliar o alcance da humanidade".[Imagem: JPL-Caltech]
Substitutos biomecatrônicos
No sucesso do cinema "Substitutos", o personagem de Bruce Willis teve trabalho para desativar máquinas que não eram propriamente androides, não tendo qualquer inteligência própria, mas corpos biomecatrônicos que podiam ser controlados remotamente por seres humanos.
Embora ainda longe das máquinas da ficção, a NASA está apostando em seu próprio substituto - Surrogate é o nome do novo robô, que fez parte de um show esta semana no Laboratório de Propulsão a Jato, em Pasadena, na Califórnia.
O robô Substituto entrou pelo palco, ao som da música tema de 2001: Uma Odisseia no Espaço, e levou um tablet para o professor Thomas Rosenbaum, presidente do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Rosenbaum pegou o tablet e usou-o para disparar comandos preparados previamente para o robô Curiosity, em Marte.
O Substituto foi projetado com forte inspiração no ser humano, com uma espinha vertical, dois braços e uma cabeça. O robô pesa 90,7 quilogramas e tem 1,40 metro de altura. A grande diferença é que ele não tem pernas, movimentando-se sobre lagartas, o que limita sua capacidade de subir escadas ou escalar objetos muito altos.
Mas sua força e sua espinha flexível lhe dão uma capacidade de manipulação de objetos que é difícil de equiparar.
Ampliar o alcance da humanidade
"O Substituto e seu antecessor, o RoboSímio, foram projetados para ampliar o alcance da humanidade, indo a locais perigosos, como um reator nuclear durante um cenário de desastre como nós vimos em Fukushima. Ele pode executar tarefas simples, como girar válvulas ou acionar chaves para estabilizar a situação ou evitar mais danos," disse Brett Kennedy, líder da equipe de robótica do Caltech.
Na verdade, os dois robôs - antecessor e sucessor - são novinhos em folha. O RoboSímio foi construído para participar de um desafio de robótica patrocinado pela agência de defesa dos EUA (Darpa), em que será vencedor aquele que se sair melhor em vários cenários de desastres. O RoboSímio é um dos finalistas da competição, que ocorrerá em junho do ano que vem.
Com o material que sobrou da construção do primeiro robô, a equipe construiu oSurrogate e o resultado foi tão bom que o grupo ficou em dúvida de qual dos dois enviaria para a competição.
NASA apresenta Robô Substituto
O RoboSímio foi inspirado em macacos, mas tem sete conjuntos de olhos. [Imagem: JPL-Caltech]
Homem e macaco
Como seu nome indica, o RoboSímio foi inspirado em macacos, movendo-se sobre quatro patas, o que lhe dá capacidade de escalar virtualmente qualquer coisa.
Outra vantagem é que, enquanto o Substituto tem dois olhos (duas câmeras para visão estereoscópica) o RoboSímio tem sete conjuntos de olhos, o que lhe permite ver simultaneamente para frente, para os lados, para baixo e para cima.
Depois de comparar o desempenho dos dois, a equipe finalmente decidiu qual enviar para a competição, mostrando que o robô inspirado no ser humano ainda não é um substituto tão bom: "Acontece que o Substituto é uma plataforma de manipulação melhor e mais rápida em superfícies amigáveis, mas o RoboSímio é uma solução mais versátil, e nós esperamos que essa solução versátil seja mais competitiva neste caso," disse Kennedy.

CÂMBIOS MAGNÉTICOS.

Mecânica

Caixa de câmbio acopla eixos por levitação magnética

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/12/2014
Caixa de câmbio acopla eixos por levitação magnética
"É a primeira vez na história que o eixo de entrada e o eixo de saída de um câmbio redutor ficam flutuando sem nenhum tipo de contato, e podem manter um mecanismo que não contém nada mais girando a 3.000 rotações por minuto." [Imagem: UC3M]
Caixa redutora por levitação
Engenheiros europeus desenvolveram uma caixa de câmbio baseada na levitação magnética, o que significa que o eixo que vem do motor não toca o eixo que leva a tração para as rodas ou qualquer outro mecanismo a ser acionado.
Em vez da conexão por meio de engrenagens redutoras, como nos câmbios tradicionais, a transmissão é produzida sem contato, graças ao magnetismo.
Os eixos de entrada e saída literalmente levitam e, ainda assim, transmitem toda a força necessária do motor para o mecanismo a ser movimentado.
As principais vantagens são a ausência de atrito entre as peças e de desgaste dos vários componentes, dispensando a necessidade de lubrificação.
"A vida operacional destes equipamentos pode ser muito mais longa do que a vida dos câmbios redutores convencionais com engrenagens dentadas, e pode funcionar até mesmo em temperaturas criogênicas," disse Efrén Díez, da Universidade Carlos III de Madri, na Espanha.
Outra vantagem da transmissão sem contato é a virtual ausência de quebras, com o câmbio suportando grandes sobrecargas - mesmo que um eixo fique bloqueado, as duas peças simplesmente giram sobre si mesmas, já que não há engrenagens para quebrar.
"É a primeira vez na história que o eixo de entrada e o eixo de saída de um câmbio redutor ficam flutuando sem nenhum tipo de contato, e podem manter um mecanismo que não contém nada mais girando a 3.000 rotações por minuto," disse o professor José Luíz Perez Díaz.
Câmbio espacial e terrestre
Embora o objetivo do trabalho fosse construir um protótipo que possa ser usado no espaço, a equipe construiu também uma versão terrestre, que funcionou perfeitamente a temperatura ambiente.
Os "rolamentos" onde se apoiam os dois eixos são esferas supercondutoras que geram forças de repulsão estáveis, mantendo os eixos girando sem vibrações e evitando possíveis desalinhamentos.
O funcionamento dos supercondutores no espaço tem a vantagem de dispensar o resfriamento, já que as condições de uso envolvem temperaturas de -210º C no vácuo.
No espaço, o câmbio magnético deverá acionar braços robóticos e posicionadores de antenas, equipamentos que dependem de alta precisão, além de veículos espaciais para exploração robotizada ou humana.
A versão "terráquea" teve os ímãs supercondutores substituídos por ímãs permanentes.
Segundo a equipe, a caixa redutora por levitação terá grande apelo nas indústrias alimentícia e farmacêutica, onde a ausência de óleos lubrificantes é um apelo importante devido às estritas exigências de limpeza. Mas, segundo eles, o equipamento pode ser usado em qualquer aplicação onde seja necessário um câmbio, ou caixa de redução.
Bibliografia:

Performance of magnetic-superconductor non-contact harmonic drive for cryogenic space applications
Efren Diez-Jimenez, Ignacio Valiente-Blanco, Victor Castro-Fernandez, Jose Luis Pérez Díaz
Journal of Engineering Tribology
Vol.: 228 Number: 10 Pages: 1071-1079
DOI: 10.1177/1350650114527584

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Mário Couto protocola pedido de impeachment

A história da eletrônica

 Introdução




Eletrônica é o campo da ciência e da engenharia que trata dos dispositivos eletrônicos e de sua utilização. É a parte da física que estuda e utiliza as variações de grandezas elétricas para captar, transmitir  e processar informações.  Trata dos circuitos elétricos e instrumentos constituídos por válvulas termiônicas, dispositivos semicondutores (tais como transistores, termitores e circuitos integrados), tubos de raios catódicos e outros componentes, entre os quais aqueles baseados no efeito fotoelétrico (células fotoelétricas, válvulas fotomultiplicadoras, etc..).
II - Origem
A origem dos aparelhos eletrônicos remonta às pesquisas de Thomas Alva Edison, que em 1883 descobriu o que chamamos hoje de "Efeito Edison", ou efeito termiônico. Ele demonstrou a formação de uma corrente elétrica fraca no vácuo parcial entre um filamento aquecido e uma placa metálica. A corrente era unidirecional e cessava se a polaridade do potencial entre o filamento e a chapa fosse invertida. Ficou comprovado que os transmissores da eletricidade estavam eletrizados. Mais tarde, estes transmissores receberam o nome de elétrons.
Em 1887, Heinrich Hertz, durante as suas experiências com arcos voltaicos, observou que a luz emitida durante a descarga de alta voltagem de um arco elétrico influía consideravelmente na descarga produzida por outro arco menor, colocado diante dele. No momento em que o menor  deixava de receber a luz da descarga do maior, produzia-se uma faísca muito mais curta do que enquanto iluminado. Iniciou-se assim o estudo da Fotoeletricidade.
Em  1888, William Hallwachs demonstra que um eletroscópio com esfera de zinco perde sua carga negativa se a esfera for exposta à luz ultravioleta. O fenômeno tornou-se conhecido como "Efeito Hallwachs" e determinou serem negativas (elétrons) as cargas emitidas pela esfera de zinco sob a ação do ultravioleta.
Elster e Geitel, ambos físicos alemães, estudam o fenômeno e observam (1889) que os metais alcalinos sódio e potássio emitem elétrons também sob influência da luz comum. Trabalharam juntos pesquisando a ionização da atmosfera e o efeito fotelétrico. Descobriram em 1899 o fenômeno da descarga de um eletroscópio na proximidade de um radioelemento e enunciaram, em decorrência dessa observação, a Lei do Decrescimento Radioativo.Construíram a primeira célula fotoelétrica de utilização prática (1905) de elementos alcalinos; criaram o primeiro fotômetro fotoelétrico e um transformador Tesla.
Em 1897, J.A. Fleming, físico inglês, faz a primeira aplicação prática do "Efeito Edison". É considerado um dos pioneiros da radiotelegrafia. Usa a propriedade unidirecional da corrente movida a elétrons para criar um detector de sinais telegráficos. A válvula de Fleming (foto 1) é a origem do tubo díodo (1904). Esse aparelho foi a origem de todas as válvulas utilizadas em telecomunicações. Criou também um ondímetro, um amperímeto térmico para correntes de alta freqûencia e um manipulador de indução variável . Deve-se a ele a regra, hoje clássica, dos "três dedos", que dá o sentido das forças eletromagnéticas.  Essa regra é usada para a determinação do campo magnético, a partir do produto vetorial da carga e do campo elétrico.
Ummodelo da válvula

Lee de Forest, inventor norte-americano, se lançou à promoção da radiocomunicação, organizando uma companhia telegráfica. Fracassou nessa primeira tentativa. Em 1906 inventa a lâmpada de três eletrólitos ou tríodo. Acrescenta um terceiro eletrólito (grade) à válvula de Fleming. A utilidade dessas válvulas como geradores, amplificadoras e detectoras, foi aos poucos impondo-se. Em 1910, transmitiu a voz do maior tenor de todos os tempos, Caruso. Mas só com a primeira Guerra Mundial sua invenção tornou-se amplamente utilizada e foi produzida em larga escala. Inventou também, o fonofilme, aparelho precursor na indústria do sistema falado.Jonathan Zenneck, físico alemão, contribuiu para o desenvolvimento na radiotelefonia e das técnicas de alta frequência na Alemanha. Inventou o medidor de ondas elétricas (1899) e um processo para multiplicação das frequências (1900). Em 1905 desenvolve o Tubo de Braun e cria o osciloscópio catódico, origem dos cinescópios dos atuais aparelhos de televisão. Data de 1907 sua teoria da difusão das ondas elétricas. Depois da Segunda Guerra Mundial,  construiu a primeira estação ionosférica alemã.
Edwin Howard Armstrong, engenheiro eletrônico norte-americano, tem como invenções no campo da radiotelefonia: o circuito  regenerativo (1912), o circuito super-heteródino (1918)  e o circuito super-regenerativo (1920). Desenvolveu um sistema radiofônico de frequência modulada, diminuindo as interferências nas transmissões e aumentando o nível de som.
A partir das invenções de Vladimir Zworykin, engenheiro e inventor russo, que se desenvolveu todo o sistema eletrônico da  televisão moderna. É o primeiro a conseguir transformar uma imagem em uma corrente elétrica. Teve como importante trabalho a aplicação da eletrônica à medicina.
Inventor do iconoscópio, ponto de partida para o sistema de televisão, colaborou na elaboração de outros equipamentos eletrônicos, como o microscópio eletrônico.
Sir Robert Alexander Watson-Watt, físico escocês, concebeu um sisema de detecção de um objeto e de medida da distância por intermédio de ondas eletromágnéticas (1925). Dessa forma nasceu o RADAR (RAdio Detection And Ranging), cujas primeiras estações foram instaladas na Inglaterra.
Nos anos seguintes os aparelhos  que produzem e detectam ondas eletromagnéticas - sobretudo curtas e ultra curtas -  são desenvolvidos e as teorias de modulação aprofundadas. Em 1927 Carson empreende estudos matemáticos relativos ao transporte de um sinal por uma corrente elétrica portadora (modulação). A modulação de freqüência é prevista por Armstrong em 1928. A modulação de uma mesma onda portadora por várias comunicações  telefônicas simultâneas permite o surgimento da técnica das comunicações múltiplas com um mesmo  suporte material, colocando o telefone à disposição do grande público.
Blumldin e Schönberg desenvolvem em 1930 um sistema  comercial para tratar  a imagem elétrica produzida pelo tubo de Zworykin para permitir o transporte à distância e a  reconstituição local.
Manfred Barthélemy, físico francês, é considerado um dos criadores da televisão na França. Dedicou-se primeiro à criação de aparelhos de medição, e depois à radiofonia. Durante a Primeira Guerra Mundial, construiu instrumentos emissores e participou da instalação do centro de comunicação na Torre Eiffel. Interessou-se em seguida pela televisão, aperfeiçoando o dispositivo do escocês John Baird, e foi encarregado de uma emissão regular de  TV em 1935. Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, realizou pesquisas sobre radares. Mais tarde,  criou o isoscópio, um tubo aperfeiçoado para a TV.
Manfred e René elaboraram a transformação da imagem elétrica em imagem lumisosa. Câmaras, amplificadores, geradores de sinais de imagem, sinais de linha, sinais de sincronização, multiplicadores de frequência são desenvolvidos e produzidos.
Apesar do desenvolvimento de computadores digitais estar enraizado no ábaco e em outros instrumentos de cálculo anteriores, foi creditado a Charles Babbage o design do primeiro computador moderno. O primeiro computador totalmente automático foi o Mark I, ou Automatic Sequence Controlled Calculator, iniciado em 1939 na Universidade de Harvard, por Howard Aiken, enquanto o primeiro computador digital eletrônico, ENIAC (foto 2) - Electronic Numeral Integrator and Calculator - que usava centenas de válvulas eletrônicas, foi completado em 1946, na Universidade da Pensilvânia.

O ENIAC ocupava uma sala de 140 m2

  
O UNIVAC (UNIversal Automatic Computer) se tornou em 1951 o primeiro computador a lidar com dados numéricos e alfabéticos com igual facilidade. Também foi o primeiro computador disponível comercialmente, usado no censo americano da década de 50.
Os computadores de primeira  geração foram suplantados pelos transistorizados, entre o fim da década de 50 e início da década de 60. Esses computadores de segunda geração já eram capazes de fazer um milhão de operações por segundo. Por sua vez, foram suplantados pelos computadores de terceira geração, com circuitos integrados (foto 3), de meados dos anos 60 até a década de 70. A década de 80 foi caracterizada pelo desenvolvimento do microprocessador e pela evolução dos minicomputadores, microcomputadores e computadores pessoais, cada vez menores e mais poderosos.
Chip do PC
Um circuito integrado consiste de muitos elementos, como transistores e resistores fabricados em uma mesma peça de silício ou outro material semicondutor . O pequeno microprocessador mostrado acima é o coração de um computador pessoal (PC). Ele contém muitos milhões de transistores, e pode executar até 100 Milhões de Instruções por Segundo. As filas de pinos (pernas) são usadas para conectar o microprocessador à placa de circuitos.
III - Etapas
III . 1 : RadarCriado em 1935 por Watson-Watt. Designa um dispositivo eletrônico que permite ao homem detectar e localizar objetos à distância, e sob condições de luminosidade muito precárias  para o olho humano.
O radar  é  largamente empregado em atividades tanto civis como militares. Suas aplicações mais comuns encontram-se na navegação aérea e marítima, para facilitar por exemplo o tráfico nos aeroportos e tornar mais simples as manobras dos navios . Os modernos aviões são equipados com radares, para que o piloto possa detectar obstáculos à sua trajetória com uma certa antecedência, realizando assim, as manobras necessárias com segurança.
Principais fins militares com que o radar é empregado:
· Detecção de aeronaves inimigas, antes que estas sobrevoem o território;
· Localização de submarinos;
· Incursões noturnas;
· Uso conjugado com outros dispositivos eletrônicos, para permitir que projéteis persigam alvos móveis;
O radar também é aplicado à radionavegação, permitindo aos aviões orientarem-se mesmo em condições de pouca ou nenhuma visibilidade. Também é usado na astronomia, especialmente no estudo da superfície dos planetas por satélites, e na meteorologia, para a previsão do tempos a curto prazo. A miniaturização dos circuitos permitiu a produção de unidades menores de radares, usadas no trânsito, pela polícia, para a detecção da velocidade dos automóveis, baseado no Efeito Doppler.
III . 2 - Tungstênio, Selênio e  Germânio
A descoberta de certas propriedes elétricas em  alguns metais (destacadamente o tungstênio, o selênio e o germânio), foi de grande importância no desenvolvimento da indústria eletrônica, na criação de numerosos componentes e na expansão de seus  usos a muitos aparelhos novos, destinados a diversas atividades técnicas e científicas. Por suas qualidades de peso e dureza, e principalmente por seu elevado ponto de fusão (3.370 øC), o tungstênio é empregado na fabricação de filamentos para lâmpadas comuns e tubos de televisão. O selênio, por sua sensibilidade à luz e outras características, é utilizado nos fotômetros de aparelhos fotográficos, nas células fotoelétricas de portas automáticas, nos equipamentos preventivos de incêndios, etc. Já o germânio, tem largo emprego em vários dispositivos semicondutores. Dos três metais,  o tungstênio é o que tem maior importância comercial.
III . 3 : Aplicações
 Os aparelhos eletrônicos têm numerosas aplicações em nosso dia-a-dia. Eles integram os sistemas de Telecomunicações, Radiodifusão, Televisão,  Radio-astronomia, Telecomando e Telemedidas, Eletromedicina, aparelhagem auxiliar de navegação marítima e aérea e sistemas de aplicações industriais, entre outros.
Os aparelhos eletrônicos são capazes de medir, controlar, comandar e regular diversas operações. Destacamos o microscópio eletrônico, os contadores e detetores de partículas, os aceleradores, radiotelescópios, o eletroencefalógrafo, o eletrodiógrafo, os computadores, etc.
Existem aparelhos eletrônicos para melhorar a audição e regular o batimento cardíaco (marcapassos). O rádio e o radar aumentaram a segurança dos transportes. Computadores eletrônicos, que realizam cálculos e operações das mais complexas e variadas com uma rapidez espantosa, são usados tanto por bancos, indústrias, repartições públicas, universidades ou em mesmo casa, no mundo inteiro. O estudo de harmônicos possibilitou o desenvolvimento de sistemas de comunicação mais modernos e eficientes.
III . 4 : Indústria Eletrônica
Mesmo depois da invenção do tríodo, os tubos eletrônicos demoraram a ser comercializados. Durante a Primeira Guerra Mundial até encontraram aplicação na radiocomunicação, mas a indústra eletrônica em si só foi surgir em 1922, com o advento das emissões radiofônicas. Entre 1922 e 1960, o total anual de vendas de equipamentos eletrônicos subiu de U$ 60 milhões para  U$ 10,2 bilhões. Com os extraordinários progressos alcançados   pelas atividades espaciais desenvolvidas principalmente na esfera estatal da economia das  grandes potências, assim como pela expansão relativamente rápida das técnicas de automatização em todo o mundo, pode-se admititr que o valor dos produtos eletrônicos tem atingido, a partir da década de 70 somas muito elevadas, desempenhando um papel imortante na economia mundial.
Nos países mais industrializados da América Latina, como o Brasil, o México e a Argentina, a indústria eletrônica está dando os primeiros passos, restringindo-se à produção da chamada "eletrônica de lazer", que abrange televisores, rádio-receptores e aparelhos de som em geral. Em alguns casos porém, já vemos outros aparelhos e dispositivos de aplicação técnico-científica.
III . 5 : Circuitos Elétricos
São associações de componentes elétricos com a finalidade de transmitir controladamente a potência elétrica que lhes é aplicada. Os constituintes elementares do circuitos elétricos são chamados de componentes. São eles:
Resistores: são componentes que fornecem uma resistência pré-determinada. Eles são constituídos por um pequeno cilindro de cerâmica  em torno do qual é colocada uma fina camada de carvão, grafite ou uma mistura de carvão e boro. Nas extremidades do cilindro são colocados terminais de fio de cobre estanhado e então o resitor é coberto de uma camada protetora de esmalte epecial.
Capacitores: são dispositivos capazes de armazenar energia elétrica sob forma  estática.  São constituídos por dois eletrodos condutores isolados por um dielétrico.
Transformadores: constam de dois ou mais indutores acoplados por um mesmo circuito magnético.
Geradores Elétricos: são dispositivos capazes de fornecer potência elétrica.
Linhas de Transmissão: são dispositivos destinados ao  transporte de potência elétrica sob a forma de ondas eletromagnéticas.
Válvulas Eletrônicas: são dispositivos que consistem de dois ou mais eletrodos, mantidos em ambiente fechado, total ou parcialmente vacuofeito, entre os quais circulam correntes eletricamente controláveis pela excitação externa de um ou mais destes eletrodos. Foram quase que totalmente substituídas pelos transistores. Uma aplicação onde as válvulas predominam é em amplificadores para guitarras. E, ao contrário do que muita gente pensa, os guitarristas não preferem os amplificadores valvulados por terem estes uma resposta de freqüência mais extensa. Justamente o contrário! Os amplificadores valvulados para guitarras pouco tem a ver com os amplificadores valvulados para alta-fidelidade (hi-fi). Uma das razões da preferência dos guitarristas é que a distorção produzida pelas válvulas é mais suave (menos harmônicos ímpares). Alguns guitarristas chegam mesmo a usar apenas a distorção do amplificador, sem recorrer a distorcedores do tipo em pedal. Quanto às distorçoes ditas mais "pesadas" (ou seja, com maior ganho), os amplificadores valvulados também proporcionam melhores resultados, pois sua resposta limitada em altas freqüências (combinada com o uso habitual de alto-falantes de 12 polegadas - sem tweeters) atenua um pouco as freqüências mais altas, "limpando" (subjetivamente falando) o som.
Transistores: são dispositivos simplificados basedos no comportamento elétrico de semicondutores. Eles são responsáveis pela   amplificação dos sinais nos circuitos. Substituem as válvulas, hoje em dia, na maioria das aplicações.
III . 6 - Televisão

Em 1817, o químico sueco Jakob Barzelius (1779-1848) descobriu um novo elemento, o selênio, que está na origem da história da origem da televisão.  Em 1873, o inglês Willwghby Smith comprovou que o selênio tinha a propriedade de tranformar a energia luminosa em energia elétrica: ficava assim estabelecida a premissa teórica segundo a qual era possível transmitir imagens por meio da corrente elétrica.
Mas, somente em 1920 é que se realizaram verdadeiras transmissões de imagens, graças às experiências de dois grandes cientistas: John Logis Baird (1888-1946), no Reino Unido, e Charles F. Jenkins (1867-1934), nos EUA. Ambos utilizaram analisadores mecânicos, porém um não tinha conhecimento do trabalho do outro.
A Segunda Guerra Mundial veio atalhar o progresso  da televisão. Mas, já em 1939 cinco países haviam adotado o sistema eletrônico.  O pós-guerra assinalou um veloz desenvolvimento da TV

· TV a cores
Emprega-se na TV a cores, basicamente o princípio da tricomia na arte gráfica. com a decomposição da imagem a ser transmitida em três imagens secundárias, nas cores primárias azul, verde e vermelho. O  aperfeiçoamento desse sistema acompanhou o progresso da televisão em preto e branco.


Conserto de aparelhos


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

NOVO TIPO DE SILÍCIO.

Eletrônica

Descoberto novo tipo de silício

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/11/2014
Descoberto silício adequado para células solares e LEDs
A estrutura porosa do Si24 permite que átomos de sódio (amarelo), lítio (verde) e até moléculas de água se difundam pelo material, abrindo a possibilidade de aplicações em armazenamento de energia e filtragem em escala molecular. [Imagem: Duck Young Kim]
Banda proibida
O silício é o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre - o primeiro é o oxigênio - e está para a tecnologia assim como o carbono está para a biologia.
Assim, não deixa de ser surpreendente que Duck Young Kim e seus colegas da Instituição Carnegie, nos Estados Unidos, tenham conseguido sintetizar uma forma inteiramente nova de silício.
O silício que eles criaram é um chamado alótropo, uma forma física diferente de um mesmo elemento, da mesma maneira que o diamante e o grafite são duas formas alotrópicas do carbono. O novo alótropo do silício, chamado Silício-24 (Si24), possui uma interessante estrutura porosa, similar à das zeólitas, composta por canais com cinco, seis e oito anéis de silício.
O grande diferencial do Si24 é que ele possui um hiato de energia (bandgap) mais direto do que o silício comum. Essa bandgap, ou banda proibida, é a energia necessária para que o semicondutor transicione de isolante a condutor.
O silício normal possui uma banda proibida indireta, o que impede que ele naturalmente absorva ou emita luz. Isto tem feito com que componentes para aplicações futuras - LEDs, células solares e transistores de alto desempenho, além de componentes para processadores fotônicos - estejam sendo desenvolvidos com outros materiais, a maioria mais exóticos e mais caros.
Já existem técnicas para fazer o silício emitir luz, mas usando uma mesclagem com outros materiais.
Descoberto silício adequado para células solares e LEDs
O novo tipo de silício é estável a temperatura e pressão ambiente, o que abre a possibilidade de sua produção em larga escala. [Imagem: Timothy Strobel]
Materiais energéticos
O Si24 possui uma banda proibida "quase-direta", o que significa que ele opera na faixa necessária para a absorção da luz solar, além de potencialmente poder emitir luz. O novo silício é estável a pressão ambiente até pelo menos 450 graus Celsius.
O próximo passo será testar experimentalmente o novo silício para verificar se suas potencialidades se transformam em dispositivos práticos e eficientes.
A equipe que sintetizou o material, contudo, está mais entusiasmada com seu próprio método de síntese, que poderá ser aplicado para desenvolver outros materiais com propriedades interessantes.
"A síntese de alta pressão representa uma fronteira inteiramente nova em novos materiais energéticos," disse o professor Timothy Strobel. "Nós demonstramos propriedades até então desconhecidas para o silício, mas a nossa metodologia é facilmente extensível a classes de materiais inteiramente diferentes. Estas novas estruturas mantêm-se estáveis a pressão atmosférica, de forma que estratégias de escalonamento para volume maiores são inteiramente possíveis."
Bibliografia:

Synthesis of an open-framework allotrope of silicon
Duck Young Kim, Stevce Stefanoski, Oleksandr O. Kurakevych, Timothy A. Strobel
Nature Materials
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nmat4140

Perua sem motorista

Mecânica

Perua sem motorista usa apenas câmeras de vídeo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/11/2014
Perua sem motorista usa apenas câmeras de vídeo
Protótipo EZ 10 viaja por pequenos trechos sem precisar de motorista.[Imagem: EasyMile]
"Elevador horizontal"
Engenheiros franceses apresentaram um veículo de transporte coletivo sem motorista que consegue se movimentar usando apenas câmeras para rastrear o ambiente.
É uma novidade significativa porque os experimentos têm mostrado a necessidade de uma variedade de sensores para capturar as informações necessárias para conduzir um veículo em ambientes reais, o que inclui, além das câmeras, radares, sensores de infravermelho, rastreadores a laser, GPS diferenciais, entre outros.
A equipe da Universidade Blaise Pascal, na França, afirma que a tecnologia foi desenvolvida para funcionar em dois estágios.
O objetivo da primeira etapa é identificar todos os pontos significativos na rota a ser seguida, o que é feito em um vídeo gravado preliminarmente em uma viagem inicial, na qual o veículo é conduzido manualmente - a maioria das tecnologias de carros sem motorista demonstradas até agora exige esta etapa.
A segunda fase corresponde ao modo automático, durante o qual o veículo monitora continuamente o seu caminho, garantindo que as imagens fornecidas pelas câmeras de bordo correspondem tanto quanto possível à sequência inicialmente filmada. O vídeo inicial desempenha assim o papel de uma pista virtual que o veículo deve seguir quando viaja no modo autônomo.
Elevador?
A perua, construída em parceria com o Grupo Ligier, pode transportar até 10 pessoas em rotas curtas, ao redor de um quilômetro.
Por isto, os engenheiros franceses afirmam que, no estágio atual, o protótipo EZ 10 é mais parecido com um "elevador horizontal", podendo ser útil em aeroportos, parques de diversão e grandes áreas industriais.
As câmeras permitem identificar um obstáculo em potencial a uma distância de até 50 metros. Nestes casos, o EZ 10 diminui a velocidade para esperar que o obstáculo saia da frente, ou pára quando o perigo fica próximo demais.

sábado, 15 de novembro de 2014

Hino da Proclamação da República Brasileira

LATARIA DOS AUTOMÓVEIS PRODUZEM ELETRICIDADE.

Energia

Eletricidade na lataria dos carros tem novo impulso

Redação do Site Inovação Tecnológica - 13/11/2014

Os supercapacitores são criados usando grafeno e nanotubos de carbono, formando revestimentos muito fortes. [Imagem: Marco Notarianni et al. - 10.1088/0957-4484/25/43/435405]
"Lateria"
A ideia de armazenar energia na lataria dos carros vem sendo testada na prática em vários protótipos.
A ideia é aumentar a autonomia dos veículos elétricos sem acrescentar peso significativo com o acréscimo de baterias comuns ou armazenar eletricidade para auxiliar o impulso de veículos híbridos.
Pesquisadores australianos apresentaram agora uma inovação na área que é tanto eficiente, quanto compatível com técnicas já utilizadas para fabricar peças para automóveis, incluindo peças de fibras especiais, como as fibras de carbono.
Supercapacitores
A equipe do professor Nunzio Motta desenvolveu supercapacitores planos e muito leves, feitos inteiramente de carbono - supercapacitores são dispositivos que armazenam energia, podendo liberá-la rapidamente, ao contrário dasbaterias, que liberam a energia gradativamente.
A nova técnica coloca o eletrólito, o material que armazena a energia nos supercapacitores, entre duas camadas de carbono, uma funcionando como eletrodo positivo e outra como eletrodo negativo.
O resultado é um filme fino mas, a exemplo das fibras de carbono, extremamente forte, que pode ser aplicado na forma de revestimento nos materiais convencionalmente usados para fazer os painéis dos carros - portas, capôs, teto, piso etc.
Os primeiros testes mostraram que a lataria recoberta com esses revestimentos pode fornecer eletricidade para impulsionar um veículo híbrido durante vários minutos, o suficiente para o arranque ou para auxiliar a aceleração em momentos de ultrapassagem ou de subidas mais fortes.
"Os veículos precisam de um surto de energia extra para a aceleração, e é aí que os supercapacitores entram. Eles armazenam uma quantidade limitada de carga, mas são capazes de liberá-la muito rapidamente, tornando-se o complemento perfeito para as baterias de armazenamento em massa," disse o professor Motta.
Superando as baterias
O pesquisador acrescenta estar confiante de que é possível levar a tecnologia dos supercapacitores a um nível no qual ela supere as baterias de íons de lítio para aplicações automotivas.
Teoricamente pode-se construir várias camadas de supercapacitores umas sobre as outras, criando chapas que possam também desempenhar uma função estrutural, permitindo assim criar peças inteiras com capacidade de armazenamento de energia.
A tecnologia também é promissora por causa de seu potencial baixo custo, uma vez que não se espera uma queda significativa do preço das baterias de lítio em um futuro próximo.
Bibliografia:

High performance all-carbon thin film supercapacitors
Jinzhang Liu, Francesca Mirri, Marco Notarianni, Matteo Pasquali, Nunzio Motta
Journal of Power Sources
Vol.: 274, 15 January 2015, Pages 823-830
DOI: 10.1016/j.jpowsour.2014.10.104

Graphene-based supercapacitor with carbon nanotube film as highly efficient current collector
Marco Notarianni, Jinzhang Liu, Francesca Mirri, Matteo Pasquali, Nunzio Motta
Nanotechnology
Vol.: 25 435405
DOI: 10.1088/0957-4484/25/43/435405

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A Evolução dos Circuitos Integrados



Um circuito integrado é um dispositivo micro eletrônico que consiste de muitos transistores e outros componentes interligados capazes de desempenhar muitas funções. Suas dimensões são extremamente reduzidas, os componentes são formados em pastilhas de material semicondutor.
A importância da integração está no baixo custo e alto desempenho, além do tamanho reduzido dos circuitos aliado à alta confiabilidade e estabilidade de funcionamento. Uma vez que os componentes são formados ao invés de montados, a resistência mecânica destes permitiu montagens cada vez mais robustas a choques e impactos mecânicos, permitindo a concepção de portabilidade dos dispositivos eletrônicos.

História
No final da década de sessenta, foi construído o primeiro amplificador operacional integrado cuja função era o processamento de sinais analógicos. Isto nada mais era do que a montagem miniaturizada de transistores, capacitores, resistores e diodos semicondutores numa só base inicialmente em germânio. A montagem inicial era efetuada numa micro película sobre um suporte isolante, semelhante ao método de produção de circuito impresso

Os primeiros Circuitos Integrados na década de sessenta eram montagens praticamente artesanais.






Década de Setenta

No final da década de sessenta, início da década de setenta, começaram os circuitos integrados em silício, elemento de mais fácil manipulação, integração e menos sensível aos efeitos de avalanche térmica. Sua construção passou a ocupar espaço cada vez menor devido às novas técnicas de dopagem desenvolvidas pela indústria aeroespacial. O diâmetro das pastilhas começou a chegar em torno de um milímetro e sua espessura não mais que alguns centésimos.

A integração se tornou necessária para aumentar a confiabilidade dos circuitos que estavam ficando cada vez mais complexos. Com o aumento da complexidade, começaram a elevar os custos dos aparelhos eletrônicos, e isto não era compatível com a aceleração das tecnologias, pois ganhava mais dinheiro quem construísse equipamentos menores que executassem mais tarefas e fossem mais baratos.
O componente básico dos circuitos integrados é o transistor, este substituiu com vantagens as válvulas termiônicas. Já na década de cinqüenta o transistor era um componente muito utilizado para a amplificação de sinal e chaveamento de circuitos pré-lógicos. Na década de setenta, já com vinte anos de avanço tecnológico em sua miniaturização, este já estava pronto para passar a fazer parte de circuitos mais complexos.

Miniaturização
Devido ao avanço da eletrônica, na década de oitenta foram desenvolvidas exponencialmente novas tecnologias para dopagem dos semicondutores e a fabricação seriada em alta velocidade.
O grande salto se deu quando se desenvolveu a técnica de micro gravidade para purificação do semicondutor, neste caso o silício deve estar, em estado líquido, em alta temperatura.
Depois de cristalizado e purificado, o silício passa por um processo de corte e polimento, onde são removidas suas contaminações superficiais e impurezas.

Este é um diagrama esquemático hipotético de um Circuito Integrado composto de um transistor NPN, um capacitor e um resistor, em cima está representada a Mesa Epitaxial onde o circuito foi formado, embaixo o diagrama esquemático.

A melhora em se conseguir uma dopagem mais perfeita, levou para a técnica de confecção via mesa epitaxial, com maximização na exposição fotográfica para revelação do circuito eletrônico no microchip.

A dopagem se dá quando se controlam pequenas quantidades de impurezas agregadas à mesa. O boro e o fósforo são utilizados para se ligarem à estrutura cristalina do silício, de forma a sobrar ou faltar elétrons na camada de valência do elemento dopado.

A estrutura do cristal quando contém uma camada de silício em que a impureza é o boro, estando esta entre duas cuja impureza é o fósforo, forma o tripolo primordial. As projeções e revelações se dão de forma ordenada e precisa, assim a lâmina de cristal usada vai recebendo constantes dopagens e re-dopagens, formando camadas, sub-camadas e regiões condutivas e isolantes conforme a necessidade para a confecção do circuito integrado.

No circuito integrado completo ficam presentes os transistores, condutores de interligação, componentes de polarização, e as camadas e regiões isolantes ou condutoras obedecendo ao seu projeto de arquitetura.

No processo de formação do chip, é fundamental que todos os componentes sejam implantados nas regiões apropriadas da pastilha. É necessário que a isolação seja perfeita, quando for o caso. Isto é obtido por um processo chamado difusão, que se dá entre os componentes formados e as camadas com o material dopado com fósforo, e separadas por um material dopado com boro, e assim por diante.

Após sucessivas interconexões, por boro e fósforo, os componentes formados ainda são interconectados externamente por uma camada extremamente fina de alumínio, depositada sobre a superfície e isolada por uma camada de dióxido de silício.

Arquitetura interna de um microprocessador dedicado para processamento de imagens de ressonância magnética, a fotografia foi aumentada 600 vezes, sob luz ultravioleta para se enxergar os detalhes

Escala de Integração e Nanotecnologia

Com componentes de larga escala de integração, (LSI), nos anos oitenta, e, a extra larga escala de integração, (ELSI), nos anos noventa, vieram os microprocessadores de alta velocidade de tecnologia MOS, que nada mais são que muitos circuitos integrados numa só mesa epitaxial. Atualmente a Eletrônica está entrando na era da nanotecnologia. Os componentes eletrônicos se comportam de maneiras diferentes do que na eletrônica convencional e microeletrônica, nestes a passagem de corrente elétrica praticamente não altera o seu estado de funcionamento.

Nos nano componentes, a alteração de seu estado em função da passagem de corrente deve ser controlada, pois existe uma sensibilidade maior às variações de temperatura, e principalmente à variações dimensionais. Estas causam alterações nas medidas físicas do componente de tal forma, que podem vir a danificá-lo. Por isso a nanotecnologia é tão sensível sob o ponto de vista de estabilidade de temperatura e pressão.



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A evolução da TV: da criação aos dias de hoje







A televisão foi criada no final do século XIX e de lá até os dias de hoje evoluiu imensamente. Os primeiros passos para a sua invenção foram dados com a descoberta do selênio, elemento químico com a capacidade de conduzir a energia elétrica de acordo com a quantidade de luz que recebesse. Tal fato tornou possível a transmissão de imagens compostas por pontos de diferentes graus de luminosidade, a partir das correntes de eletricidade. Foi em 1884 que o jovem Gottlieb Nipkow idealizou o primeiro sistema televisivo.
A evolução da TV
Desde então os aparelhos televisores passaram por diversas transformações. De início eram grandes caixas com pequenas telas que exibiam imagens em preto e branco de baixa qualidade, porém com o tempo e sua crescente modernização, passaram a transmitir imagens coloridas em telas mais finas e maiores.



Atualmente, a partir da constante modernização das televisões, podemos encontrar as modernas Smart TVs – televisores que transmitem imagens de ótima qualidade e são conectados à internet. A modernidade do aparelho caiu no gosto da população brasileira e segundo a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos) em 2013 a venda dos aparelhos teve um aumento de 140% (cerca de 9 milhões de unidades) em relação a 2012. O presidente da associação, Lourival Kiçula, afirma que em um futuro bem próximo, todas as TVs serão conectadas.


A cada dia o interesse pelas Smart TVs aumenta, já que além de oferecer qualidade de imagem, o proprietário de um televisor do tipo tem a possibilidade de acessar conteúdo diretamente da internet, a partir de aplicativos e navegadores, podendo assistir um programa, jogo ou filme acompanhando narrações e comentários, sem a necessidade de outro gadget, tendo em mãos diversos níveis de interação e conectividade.
Lembre-se que para aproveitar os recursos da sua Smart TV ela precisa estar conectada à internet através de conexão Wi-Fi ou via cabo.
Antes de adquirir uma Smart TV, leve em consideração dicas como:
Escolha um modelo de TV que já seja vendido com o adaptador de rede sem fio embutido;
Fique atento às opções de aplicativos oferecidos pelo modelo da televisão, pois alguns fabricantes restringem o usuário a utilizar apenas os programas oferecidos por eles;
Dê preferência a uma interface prática e intuitiva para evitar estresses com a sua nova televisão;
Verifique se a sua Smart TV é compatível com seu smartphone, tablete, blu-ray player, entre outros, já que ela pode ser integrada a outros dispositivos, através de fio, sem fio, USB ou outras conexões, assim você poderá compartilhar conteúdo, espelhar a tela da TV em um tablet ou celular e exibir arquivos armazenados em outros locais.



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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

CARRO ELÉTRICO MAIS RÁPIDO DO MUNDO.

Carro elétrico bate recorde mundial de aceleração

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/11/2014
Carro que acelera mais rápido do mundo
Um pequeno carro elétrico construído por estudantes bateu o recorde mundial de aceleração.
O veículo acelerou de 0 a 100 km/h em 1,785 segundo.
Isto significa que o carro já estava a 100 km/h de velocidade depois de percorrer apenas 30 metros.
Nenhum carro atualmente em produção no mundo consegue atingir uma aceleração similar.
Chamado Grimsel, o carro elétrico foi projetado para a Fórmula Estudante por uma equipe da Universidade de Lucerne e da Escola Politécnica de Zurique (ETH), na Suíça.
O recorde batido pertencia a outro carro elétrico da mesma categoria, fabricado por alunos da Universidade de Delft, na Holanda, que havia acelerado de 0 a 100 km/h em 2,134 segundos.
Controle de tração
O Grimsel foi projetado e construído em menos de um ano por uma equipe de 30 estudantes. Feito principalmente de fibra de carbono, o carro elétrico de competição pesa apenas 168 kg.
Ele tem tração nas quatro rodas, com um motor em cada roda, gerando um torque total de 1.630 Nm. Os quatro motores produzem cerca de 200 hp (147 kW).
Um controle de tração se incumbe de distribuir o torque individualmente para cada roda, para maximizar a aceleração do veículo.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

NOVAS PLACAS PARA VEÍCULOS.

 MARANHÃO NOTÍCIAS

VEÍCULOS TERÃO NOVA PLACA DE INDENTIFICAÇÃO A PARTIR DE 2016

by dpedrodp
23102014-PlacaMercosul-BlogPlanalto-pequenaUm novo sistema será utilizado na identificação de veículos no Brasil. A medida começa a valer para veículos zero quilômetro emplacados a partir de 1.º de janeiro de 2016. O modelo foi aprovado pelo Mercado Comum do Sul (Mercosul) e os países membros do bloco, Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela, vão utilizar a mesma patente de placa, com quatro letras e três números.
A nova placa possui 40 cm de largura por 13 cm de altura - as mesmas dimensões já utilizadas no Brasil. O fundo será branco, com uma faixa azul na parte de cima. Haverá o símbolo do Mercosul à esquerda, seguido do nome do país e bandeira. O modelo vai mudar as cores de placas atualmente utilizadas para diferenciar a finalidade de cada veículo.
Em todos os veículos, a placa terá fundo branco e tarja azul superior. O tipo de uso de cada modelo será diferenciado pela cor dos sete caracteres. Carros particulares vão usar preto e os comerciais o vermelho. Veículos oficiais vão utilizar caracteres azuis e os especiais - montadoras, modelos experimentais e oficinas - o verde. A frota de representações diplomáticas e consulados será identificada pelo dourado e os carros de coleção serão cinza prateado.
O novo sistema
Outra mudança é que não haverá mais indicação de Estado ou cidade de origem. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que participou do Grupo Ad Hoc, criado pelo Mercosul para implementar o novo sistema, no Brasil não haverá mudança de placa da frota produzida antes de 2016, ou seja, veículos com placas antigas poderão circular normalmente.
Por outro lado, as cores dos veículos de auto-escola ou a necessidade de trocar pela nova placa durante a transferência de propriedade ainda não foram definidas. Esse casos serão normatizados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
O novo sistema é capaz de gerar até 450 milhões de combinações e não permite a formação de palavras, por exemplo. De acordo com o Denatran, os cinco países também vão criar uma plataforma em comum para consulta das informações dos veículos.
Correio Braziliense